Entenda como o sucesso do “Beyoncé”, de 2013, mudou a forma de se consumir música nos EUA

Imagem Reprodução: Youtube/Beyoncé

Era mais uma monótona madrugada qualquer, num 13 de Dezembro de 2013, e sem dar o menor indício de que algo estava por vir o álbum de estúdio “BEYONCÉ” era lançado de surpresa nas plataformas digitais. Contrariando o tradicional método de disponibilizar um trabalho para pré-venda com o objetivo de se alcançar uma alta estreia nas tabelas globais a cantora conseguiu comercializar mais de 600 mil cópias digitais em pouco mais de três dias de disponibilização na plataforma do iTunes apenas nos Estados Unidos, um feito inédito para a loja digital. A nível mundial, foram mais de 1 milhão em 72 horas.

O impacto na maior parada de álbuns da Billboard, a Billboard 200 (onde o mesmo estreou em primeiro lugar, sendo o quarto disco solo de Beyoncé a atingir a marca) foi responsável por fazer com que os dias onde se contabilizam os lançamentos para os charts fossem trocados: Anteriormente feitos na terça-feira a influência da cantora foi tamanha que a revista adotou o lançamento ás sextas como padrão, o que faria com que toda a indústria (incluindo artistas, gravadoras e suas subdivisões) se adaptassem ao “modelo Beyoncé” de lançamento para que não houvesse desvantagens nas produções.

Se tornando um fenômeno, os números são claros e mostram todo o apelo comercial atingido pela aventura: Já são mais de 9,2 milhões de cópias vendidas mundialmente de acordo com as últimas atualizações do ChartMaster, onde aproximadamente 4 milhões são de cópias puras, ou seja, compras físicas e digitais sem adição de streaming, onde o álbum se consagra com bilhões de execuções dentre os principais serviços de música.

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