A crescente guerra entre a Rússia e a Ucrânia já se estende há meses e ceifou pelo menos 6,3 mil vidas, e um novo capítulo neste conflito tem acusado grande preocupação entre os especialistas: A usina nuclear de Zaporíjia, localizada em território ucraniano, foi vítima de bombardeios nos arredores do complexo nas últimas semanas. Numa reunião do G7 a capital Moscou foi acusada de “colocar em risco” a região em torno da usina, tomada por tropas russas, e que de acordo com especialistas ouvidos pelo G1 podem causar um acidente pior do que o trágico incidente em Chernobly, que foi responsável por liberar níveis nunca vistos antes de toxinas pela Europa e podem ter causado até 16 mil mortes.
A preocupação foi também declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que afirma que há “risco real” de um acidente nuclear ocorrer no local, já que pelo menos três sensores de radiação foram danificados num dos últimos ataques. Até o momento os dois lados não reivindicaram as autorias pelos ataques.
Na noite última terça-feira (09) a operadora Ucraniana Energoatom revelou que tropas russas tentavam conectar a usina ao território da Criméia, uma península que foi anexada a Moscou em meados de 2014. Esta foi considerada uma manobra arriscada, já que o desvio da produção de energia ocorre no meio de conflito armado.
