Entenda sobre a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros pela Democracia, lida hoje na USP

Foto: Divulgação/USP

O manifesto em defesa a democracia foi elaborado pela escola de direito da USP que, nesta quinta-feira, foi lida publicamente na Faculdade de Direito por movimentos sociais e juristas, sendo lida no Largo de São Francisco, Zona Central de São Paulo. A carta elaborada é inspirada numa mesma carta de agosto de 1977, com a Ditadura Militar caminhando para o seu fim.

Ontem, na quarta-feira, ela foi lida por grandes nomes da arte brasileira, como Fernanda Montenegro, Anitta, Seu Jorge e Caetano Veloso. Acerca de ex-presidentes, Dilma e Fernando Henrique Cardoso assinaram. Sobre os presidenciáveis, oito candidatos assinaram: Lula, Ciro Gomes, Simone Tebet, Felipe D’Ávila, Soraya Thronicke, Sofia Manzano, Leonardo Péricles e José Maria Eymael.

Imagem: Reprodução

Acerca de criticas, o Presidente da República criticou, acreditando ser uma reação de banqueiros e artistas contra ele, chamando quem concorda com a carta de “cara de pau” e sem caráter. Também há hackers que tentam derrubar o site – até o momento, tiveram 2.400 tentativas de invasão.

O documento tem mais de 940 mil assinaturas – que você pode ler e assinar clicando aqui.

No documento, é lembrado o ato do professor Goffredo da Silva Telles, que foi o principal nome na construção da primeira carta. É recapitulado todo o contexto que a primeira carta foi construída e contextualizando para os dias de hoje – tendo em vista que faltam menos de uma semana para o início da campanha eleitoral.

Foi destacado os ataques a democracia tidos publicamente e até mencionado os atos contra a democracia norte-americana – como a invasão do Capitólio. E é ressaltado os ataques infundados ao sistema eleitoral, e a importância de se preservar a democracia, como é clamado no final da carta: “(…) clamamos às brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.”

Por fim, é destacado que o Brasil não tem espaço mais para retrocessos, como ditadura e tortura, e ressalta que todas as mudanças sociais passam através do respeito ao sistema eleitoral brasileiro.

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