A aniversariante do dia, Madonna, fez história na música em diversas atmosferas: na moda, no comportamento e na música. Separamos algumas músicas e clipes que chocaram e fizeram história no mundo do pop.
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Like a Prayer: o hino de Madonna, de 1989, chocou a igreja católica. Numa cena do videoclipe, ela surge no meio de cruzes incendiadas (que remetiam a do movimento da Ku Klux Klan) e, em seguida, beijou um santo negro. Nesta ocasião, grupos religiosos se revoltaram contra a cantora. O estresse foi tamanho que a Pepsi retirou um comercial do ar que ela protagonizava, após a marca a contrata-la como garota propaganda através de um acordo milionário.
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Vogue: a música de 1990 fez história, principalmente para a cultura LGBTQIAP+. O videoclipe, que tem a revista Vogue e as poses de modelagem como base, usa na música o estilo marginalizado surgido nos “Ballrooms” de Nova York, que se tornou popular por conta de afro-americanos, latinos e LGBTQIAP+ dos anos 80. A dança evoluiu ao longo dos anos para algo mais complexo e lúdico – se chamando de “Vogue”.
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God Control: No videoclipe desta música, que está presente no seu álbum mais recente “Madame X”, ela critica o porte de armas nos EUA. Entre referências a Angela Davis e a protestos reais dos EUA, o clipe referencia principalmente o massacre na boate Pulse, que gerou mais de 40 mortes e 50 feridos, em junho de 2016 – isso aconteceu por conta de um tiroteio causado por um homem que entrou na boate com um fuzil e uma pistola automática na boate LGBTQIAP+.
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American Life: lançado em 2003, logo após os ataques nas Torres Gêmeas e durante a Guerra do Iraque, criticava acidamente os EUA, além do presidente George W. Bush. O videoclipe da canção teve que ser reeditado antes de ir ao ar, por mostrar os horrores da guerra e ser considerado inadequado para os fãs da cantora – mesmo que já estejam acostumados com sua ousadia. O álbum não vendeu bem e, para a Billboard, o público se ofendeu pela conduta “considerada antinacionalista da cantora”.