Viola Davis está no Brasil para divulgar seu filme “A mulher rei“, em que interpreta uma Nanisca, a general das Amazonas de Dahomey. Neste domingo (18), a atriz passou pelo Rio de Janeiro e conheceu lugares importante para a história da negritude brasileira.
Foi até o Cais do Valongo no Museu da Historia e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) para “O impacto da mulher na cultura afro-brasileira” junto de seu marido, Julius Tenon.
O Cais do Valongo fica localizado na zona portuária do Rio de Janeiro, na área central da cidade. Por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados no continente americano, recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO em 2017. Foi o maior porto receptor de escravos do planeta. Ele integra o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, junto de outros 5 lugares localizados no Centro do Rio de Janeiro.
A atriz visitou também a quadra da escola de samba Estação Primeira da Mangueira, na zona norte da cidade. O último título conquistado pela escola foi em 2019, intitulado “História pra ninar gente grande”, em que falava dos marginalizados pela história do Brasil e se tornou um dos sambas mais populares do carnaval carioca, em seu refrão cita: “Salve os caboclos de julho/ Quem foi de aço nos anos de chumbo/ Brasil, chegou a vez/ De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês”.
Além de visitar a exposição e a quadra da escola de samba, a atriz concedeu uma entrevista para a jornalista Maria Júlia Coutinho, que será exibida hoje no Fantástico.
*Com informações do O Globo.
