Próximo as eleições, CNN Brasil inicia semana com demissões de jornalistas

Da esquerda oara direita, o ex-repórter da emissora Alisson Negrini e Daniel Adjunto, ex-apresentador do “Live CNN” – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após uma demissão de 90% de seu quadro de funcionários no Rio de janeiro promovida em agosto, a CNN Brasil voltou a demitir jornalistas nesta segunda-feira, 19, de forma repentina e intensifica rumores de uma fase complicada em seus bastidores.

Desta vez, Daniel Adjunto, apresentador do programa matinal “Live CNN” e o repórter Alisson Negrini, que eventualmente assumia a apresentação de telejornais em plantões nos estúdios, foram demitidos. Ambos comentaram sobre o delicado momento nas redes sociais.

Daniel, que saiu da rodízio de apresentadores e cobertura de política do “SBT Brasil” para fazer cobertura internacional para a afiliada brasileira de notícias, se limitou a um breve texto que anunciava sua saída mencionando uma fechamento de ciclo. O jornalista de 32 anos também retirou toda e qualquer menção ao canal de seus perfis.

Por sua vez, Alisson de 26 anos havia saído da reportagem da TV Tem, afiliada da TV Globo, para migrar para a “maior do mundo” e agradeceu o apoio daqueles que lhe acompanham dentro e fora do canal durante quase dois anos. O repórter também ancorava os telejornais em eventuais ocasiões e destacou em sua declaração o crescimento profissional diante o tempo como contratado.

Demissões recorrentes

Segundo o Bastidores da Tv, o enredo da problemática tem como objetivo conter gastos. A organização já havia anunciado demissão em massa de seu escritório no Rio de Janeiro. Além do jornalismo, os cortes também foram feitos na equipe de produção, asistentes e secretários. Mais tarde, a principal apresentadora de esportes da emissora, Iara Oliveira, também deixou a TV. No mais, Cassius Zeilmann que deixou o SBT para atuar na CNN também foi dispensado.

A CNN Brasil não respondeu de forma oficial à imprensa sobre o motivo das demissões de Daniel Adjunto e Alisson Negrini. Em um ano importante para a cobertura jornalística, a emissora enfrentará o desafio de cobrir as Eleições e a Copa do Mundo com desfalque de equipe e cenário sombrio nos bastidores com um pergunta que ronda as redações diariamente: “Quem será o próximo?”

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