O rapper americano Kanye West, nos últimos dias, tem colecionado algumas das declarações mais polêmicas da sua carreira. A mais recente foi uma declaração antissemita postada nas redes sociais.
O post no Twitter dizia “death con 3 com o povo judeu”. Pelo termo “death con 3” parecer uma referência ao termo militar “defcon”, que tem 5 níveis indicando intensidade de ameaça à segurança nacional – sendo 5 o mais baixo e 1 o mais alto. Por parecer que ele estava preparando alguma ameaça ao povo judeu, foi considerado antissemita seu comentário – e ele teve sua conta do Twitter bloqueada.
Por conta disso, algumas marcas estão deixando de associar seu nome a ele. Segundo a Variety, ma das mais recentes é a CAA, empresa de agenciamento artístico dos EUA – que, até então, o agenciava. Além disso, um documentário sobre o rapper também foi cancelado nesta segunda-feira (24).
“Esta manhã, após discussão com nossos cineastas e parceiros de distribuição, tomamos a decisão de não prosseguir com a distribuição de nosso documentário recém-concluído sobre Kanye West. Não podemos apoiar nenhum conteúdo que amplifique sua plataforma”, escreveu Modi Wiczyk, Asif Satchu e Scott Tenley, executivos do estúdio MRC, que continuaram:
“Kanye é produtor e sampler da música. Na semana passada, ele sampleou e remixou uma ideia clássica que está nas paradas há mais de 3.000 anos – a mentira de que os judeus são maus e conspiram para controlar o mundo para seu próprio ganho (…) O silêncio de líderes e corporações quando se trata de Kanye ou antissemitismo em geral é desanimador, mas não surpreendente. O que é novo e triste é o medo que os judeus têm de falar em sua própria defesa”, completaram os executivos.
