Lançada na última quinta-feira, a continuação do longa Enola Holmes já consagra a história da irmã caçula do maior detetive de todos os tempos, Sherlock, além de consolidá-la na história da sétima arte. Com enredo envolvente e trazendo novos entrechos que compõem a figura anárquica de Enola, viu-se a personagem amadurecer sem perder a essência, além de se mostrar obstinada a lutar por aquilo que acredita, e se consolidar como aquilo que ela é. O grande trunfo do filme se dá por Sherlock estar mais presente nesse ponto da história, rendendo bons momentos entre os irmãos.
Enola continua sozinha, mas isso não significa que ela padeça na solidão. Talvez, por ser só, é que ela é do seu jeito único e espirituoso. Além disso, Millie Bobby Brown parece ter nascido para o papel, e traz para o espectador uma Enola que não sabiam que era preciso conhecer até conhecê-la nas telas e dialogar com ela graças a quebra da quarta parede que continua se fazendo presente.
O filme segue mantendo o ritmo do primeiro filme, talvez até mais diante da densidade e dos entrechos de sua história, além do mais, a história tem tantas camadas que facilmente poderiam ser exploradas dentro de uma série própria para Enola, que tem muito o que contar.
No fim das contas, fica a expectativa para que venham mais filmes ou outras produções derivadas do Universo Holmes. Os dois filmes de Enola estão disponíveis na Netflix.
Sinopse*
Depois dos eventos de Enola Holmes, o segundo filme acompanha Enola (Millie Bobby Brown) em um caso “de verdade!”. Agora uma detetive de aluguel igual ao seu irmão, Sherlock (Henry Cavill), a detetive assume seu primeiro caso oficial. Enola é requisitada para achar uma garota desaparecida, mas à medida que sua investigação continua, ela descobre que há muito mais em jogo do que apenas um desaparecimento. As faíscas de uma perigosa conspiração acendem um mistério que requer a ajuda de amigos – incluindo a de seus irmãos – para desvendar.
*Com informações de AdoroCinema.