Filho da Mãe: a eternidade sútil de Paulo Gustavo

Imagem: Divulgação

Lançado dia 16 de dezembro, o documentário “Filho da Mãe” aborda a vida e carreira do comediante Paulo Gustavo através da turnê de sua peça homônima, que fez ao lado de sua mãe, Déa Lúcia.

O documentário, de quase duas horas, mostra que Paulo Gustavo estava predestinado à todo o sucesso que teve em vida. Desde lotar teatro a ter mais de 40 milhões de espectadores no cinema nacional em menos de uma década.

É possível observar todo o processo de criação da sua criatividade, que aborda momentos de diversão como os bastidores da peça, e momentos difíceis – como o fato de se apresentar para dezenas de milhares de pessoas no mesmo dia que seu filho tinha complicações durante o parto.

É comprovado a avalanche que Paulo Gustavo foi (e teria que ser) em sua passagem pela Terra, além de seu impacto histórico. Além de ser perceptível o quanto o apoio da família foi importante para a criação de suas histórias e para o financiamento de sua carreira artística.

Imagem: Reprodução | Instagram

Mônica Martelli, amiga pessoal e parceira de trabalho em “Minha Vida em Marte”, disse, no documentário, que “trabalhar com Paulo Gustavo era estar em um palco de diversões para adulto”. Isso é notório ao longo do documentário, que mescla videos gravados para o documentário e trechos acerca da vida pessoal, registrados em outros momentos.

Aos poucos, enquanto se assiste, se percebe o porque ele é eterno – e a sutileza disso. No final das contas, Paulo Gustavo não morreu. Ele está vivo no coração de cada pessoa em que ele conheceu ou fez rir. Pessoas se vão, mas histórias se eternizam. Ninguém pode levar um legado da vida de um povo e foi isso que o artista construiu: um breve, porém meteórico, legado.

O filme, para quem é fã do artista, é um prato cheio para se aliviar da dor da sua perda. Você se sente ainda mais intimo de Paulo Gustavo ao ver registros de sua parceria com Thales Bretas, discussões com sua mãe e momentos de desabafo da rotina agitada que levava.

Para quem não é seu fã, mas admirava Dona Hermínia (dicotomia dessa melhor destacada ao longo do documentário), ajuda a entender porque ele foi esse cometa artístico pela nossa vida, além de perceber a importância da arte na vida de uma pessoa.

Documentários servem, geralmente, para se conhecer coisas novas. Esse serviu para conhecer novas, reviver antigas e se reencontrar, ao menos uma última vez de forma inédita, com alguém tão querido e histórico de nossas vidas.

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