A Kick é uma plataforma de live streaming que estreia em fase beta. No entanto, mesmo no seu início, já tem chamado atenção de alguns streamers que resolveram dar uma chance para a nova plataforma.
Com regras mais flexíveis, a Kick tem sido o recanto de criadores de conteúdo que não estão contentes com o seu maior concorrente. Além disso, atualmente a ferramenta detém apenas 5% dos ganhos monetários dos usuários, atribuindo mais possibilidades financeiras para futuros transmissores.
Não é de hoje que surgem plataformas que tentam derrubar o império da Twitch, que atualmente, detém o maior público de streaming de games na internet. Desta vez, uma nova rede surge nos Estados Unidos com objetivo de desfrutar deste público em ancesão.
Streamers que já mudaram de plataforma
Uma das maiores estrelas da Twitch, Adin Ross, anunciou em fevereiro deste ano que migraria para o novo serviço após assinar um contrato. Ele citou a necessidade de um ambiente com menos rigidez em seus termos de serviço.
Anteriormente, Adin havia sido chamado para reuniões com um executivo da Twitch. Posteriormente em uma transmissão, afirmou que se sentiu ameaçado de ser “silenciado” e por fim, foi banido permanentemente da plataforma
De acordo com a roxinha, o banimento do streamer foi executado por causa de mensagens odiosas e antissemitas enviadas por usuários em seu chat. Adin se restringiu de filtrar o conteúdo.
Crunkmuffin
A streamer Crunkmuffin também deu “Kick” da Twitch depois de fazer uma uma live reclamando da política de divisão de verba, que atualmente consiste em 50/50.
“Estou ganhando US$ 20 mil por ano quando as pessoas estão me pagando US$ 40 mil por ano para ser um streamer. É uma porcaria.” afirmou a norte-americana de 26 anos durante uma de suas lives.
Trainwreckstv
Apesar de realizar transmissões em multi-plataformas, Trainwreckstv afirmou, em suma, que adicionou a Kick como uma dos sites a qual seus conteúdos serão transmitidos.
Contudo, o criador de 33 anos, também é co-owner da plataforma e está comprometido a criar uma espaço inovador para seus colegas de profissão.
Kick tem rumo no Brasil?
É evidente que as regras flexíveis de poder retransmitir jogos, música, séries e filmes sem nenhum tipo de restrição é um atrativo para os novos usuários. Vale lembrar que esta possibilidade pode ser restrita com o passar do tempo — já que a popularização da plataforma fará que medidas contra infração de direitos autorais nas leis locais, como já visto em outras redes anteriormente.
Além disso, a pouca base de streamers cadastrados possibilita que a divisão de lucros comerciais seja maior que os concorrentes. Desta forma, a Kick terá que planejar um forte marketing para deter seus rivais. Será uma prazerosa luta de concorrência para acompanhar nos próximos meses.