Com participação de Day Limns, a cantora Jenni Mosello lança “Revolta”, o segundo single de seu álbum “FEMMINA”, que tem lançamento previsto para maio. Segundo a cantora, a canção representa uma afronta para uma sociedade que silencia mulheres seguras e livres.
Ouça Revolta:
As duas jovens artistas se conheceram em um camp de composição e logo se conectaram. “Eu e a Day somos muito parecidas em muita coisa, duas geminianas que sentem o mundo em excesso. Às vezes uma qualidade, às vezes um defeito. Conversando, percebemos que em várias situações nos sentimos incompreendidas pelo mundo. Dizem que somos loucas, mas sabemos muito bem de nós mesmas. E convenhamos, o que revolta mais a sociedade do que uma mulher que sabe de sí?”, provoca Jenni. “Essa música é sobre isso! Sobre se permitir, sobre ser sem ter medo do olhar do outro. Afinal de contas, num mundo onde é necessário oxigênio para sobreviver, quem sai da caixa, é louco? Ou extremamente são?”
Com composição de Jenni Mosello, Day Limns, Renato Frei e Lucas Vaz, e produção de Lucas Vaz, Vivian Kuzckyncsy e Jenni Mosello, é um DarkPop com ElectroPunk. “Uma balada em Berlim, uma mistura do drama de uma ópera com releitura de emo”, como ela define.
Sobre Jenni Mosello:
Jenni Mosello nasceu em Curitiba (PR) em maio de 1994 e, com apenas 2 meses, foi para Roma (Itália), onde viveu até os 10 anos. As influências das óperas cantadas pelo seu avô nos almoços de domingo são claras na sua obra, assim como a avó indígena por parte de mãe e o sangue romano por parte de pai. Foi dessa forma que Jenni cresceu: ouvindo jazz, blues, ópera e samba. Desde pequena, sempre foi apaixonada pela escrita. Mas foi desencorajada a compor e por isso contratou pessoas para escreverem suas primeiras canções, tanto em português quanto em inglês. Em 2016, ficou em segundo lugar no X-Factor Brasil e começou uma banda de jazz em Curitiba para, logo em seguida, apresentar seu primeiro trabalho solo autoral, em inglês, chamado Sketches.
Em 2018, conheceu o empresário e técnico vocal Diego Timbó, que a encorajou a compor e a convidou para escrever músicas para grandes artistas pop, como Luísa Sonza, Cléo, Rebecca, entre outras. No mesmo ano, lançou seu primeiro álbum autoral em português, Jenni. Mas ela não se sentiu confortável com o resultado porque não era sobre exatamente o que ela gostaria de estar falando. Então focou na sua carreira de compositora, escrevendo grandes hits nacionais, como “VIP” e “ANACONDA”, da Luísa Sonza (quando foi indicada ao Latin Grammy); “FICA PRO CAFÉ”, da Carol Biazin; “Queima”, da Cleo com a POCAH; “Onda”, de Malía com Leo Santana; e o último grande viral “PLAYGROUND”, da Vivi. Jenni também trabalhou ao lado de grandes compositores internacionais, como Bibi Bourelly, autora de “Bitch Better Have My Money”, da Rihanna; Dallas Austin, autor de canções para Mariah Carey e Michael Jackson; Njomza, Lindy Robins e Gale, que fez parte de um dos últimos trabalhos da Anitta; HARV, diretor musical do Justin Bieber. Inclusive, ela foi a única brasileira convidada para participar do projeto She is the Music, criado por Alicia Keys, em 2022. No mesmo ano, assinou a trilha sonora do filme Me Tira da Mira, que conta com Elza Soares como uma das intérpretes.
Considerada uma das autoras mais ativas do cenário pop nacional, atualmente está envolvida em novos projetos de artistas como Juliette, POCAH, Renan da Penha, IZA, Lucy Alves, Kiaz, Luísa Sonza, Claudia Leitte, Lexa, Priscilla Alcântara, entre outros. Mas mais do que isso, ela se prepara para lançar seu segundo álbum autoral, FEMMINA. Mais madura do que quando lançou seu álbum de estreia, faz um ode ao feminino questionando o papel da mulher no mundo das artes. O lançamento está previsto para maio de 2023.