Após estrear o single não em todas as plataformas digitais, a cantora e compositora GIOLI, jovem que vem se destacando na música, comemora o feedback da canção. Em entrevista exclusiva ao Update Charts, ela conta um pouco mais sobre sua trajetória artística e revela os detalhes por trás do lançamento do novo single em parceria com Caio Luccas.
A jovem cantora e compositora reflete sobre a fase de transição em que se encontra, que vem com o amadurecimento e o aumento de responsabilidades. GIOLI compartilha como essa fase influencia diretamente suas músicas, revelando o lado mais íntimo e vulnerável de sua personalidade artística.
GIOLI também fala sobre a naturalidade com que sua parceria com Caio Luccas surgiu, destacando a conexão musical que os uniu e os levou a criar algo novo e genuíno. A artista explora também o impacto dessa colaboração, que mistura elementos de R&B, trap e pop, formando uma sonoridade envolvente e cheia de sentimento.
Ao longo da entrevista, GIOLI dá pistas sobre o que pode-se esperar de sua música no futuro, em um projeto que marca o fim da adolescência e o início de uma nova fase. É uma entrevista que mostra uma artista muito nova, mas profundamente conectada com a música e pronta para os próximos passos da nova era da carreira.
Confira a entrevista na íntegra:
GIOLI, como surgiu a proposta do single “Não”? O que te inspirou a escrever sobre a confusão emocional na transição para a vida adulta?
Conheci o Caio de forma muito despretensiosa, na verdade, em cinco frases que a gente trocou, ele me pediu pra enviar uma música para o número dele (risos). Desde esse momento a gente trocou ideia sobre música em geral até chegar no feat, tanto que a ideia inicial era com outra canção que vai surgir no projeto futuramente. Mas mostrando outras, ele pirou muito em “Não” e pediu na hora pra fazer.
Estou vivendo uma fase de transição muito grande. Na verdade, acabei de terminar a escola, estou no ano mais confuso da minha vida onde em um piscar de olhos vejo muitas responsabilidades chegando, muitas decisões a serem tomadas e acho que o reflexo nas músicas é automático. Todas as canções sempre falaram muito de confusão no fundo, sempre fui totalmente confusa. Duvidar faz parte de mim, mesmo sabendo o que eu quero. Nessa faixa eu curti trazer o reflexo disso, até porque a palavra “não” repete tantas vezes que no final ela vira mais uma persuasão para tentar se convencer do que de fato uma negação.
A parceria com Caio Luccas foi algo natural entre amigos. O que mais te surpreendeu nesse processo colaborativo com ele?
Em nenhum momento a gente mirou em uma música específica para fazer a proposta pro Caio, a conexão veio muito pela música e por ele curtir o som e a vibe. Tanto que no dia que a gente foi para o estúdio, mudamos a música de última hora e ele ainda propôs a ideia de fazermos uma do zero, essa troca é o que vale mais a pena de querer de fato fazer acontecer e curtir o processo.
Você mencionou que “Não” marca uma nova fase artística. Conta um pouco mais sobre esse novo momento?
Meu ano foi marcado por muita criação e uma acalmada nos lançamentos. Tive tempo pra mim mesma, pra me identificar com o que eu estava criando e amadurecer com o processo. Essa música faz parte de uma virada de chave muito grande pra mim, onde tudo aquilo que eu tenho escutado, estudado e me identificado, tem se mostrado evidente, tanto os traços R&B, o flerte com o trap, o papo mais maduro, o reflexo de quem eu venho me tornando…
Essa música está abrindo as portas pro que está por vir no meu “diário” de fim de adolescência e início de uma nova fase pessoal mesmo. Tudo que sou se reflete nas músicas, sobre sentimento, para sentimento.
Como você escolheu os elementos musicais do R&B, trap e pop para esse single? Como foi construir essa mistura?
Meu requisito inicial para construir uma música é ter ela como reflexo de mim. Eu sempre tive o R&B como espelho, o pop como escola e o trap/rap fazem parte da minha adolescência inteira, ele por si só já é uma cultura imensa. A mistura de gêneros em geral trouxe uma sensibilidade muito forte para o som, acho que ele acaba te envolvendo para de fato sentir na pele o que está falando. É uma sofrida, meio sensual né (risos), requisito n° 1 do R&B.
O videoclipe de “Não” tem uma estética bem intimista. Como foi gravar no estúdio da Universal Music?
A gente teve muitas referências pra trazer nesse clipe, queríamos algo natural assim como foi todo o processo e ultimamente eu tenho pirado muito no Tiny Desk Sessions, sempre quis fazer algo parecido, uma “jam de escritório” (risos). A gente fez uma “bagunça” que acho que ninguém nunca fez na Universal do Rio, até porque pós a gravação do clipe ainda rolou um coquetel, com direito a pocket show e audição do projeto novo. A gente quis deixar o processo bem “assistido”, sabe? Claro que rola uma pressão maior gravar com uma galera além da equipe de filmagem olhando, mas é uma experiência nova
O que o público pode esperar da GIOLI no futuro?
Me preparei muito esse ano para me redescobrir e ter o meu tempo de amadurecimento, estou muito feliz com o que tenho criado e, principalmente curtido muito o processo, é um misto de felicidade por estar prestes a entregar esse projeto finalizado pra todo mundo, pra descobrir quem vai se identificar. Mas também tem um certo apego de saber que o processo está acabando e que vou ter que dividir com todo mundo, sabe? (risos). Acho que quando fica pessoal demais a gente cria um ciumezinho, mas faz parte do propósito, mas no final vale muito a pena.