Narrando diferentes fases da vida, “Capítulos.”, primeiro EP do multifacetado Peu Heise, já está disponível em todas as plataformas digitais. O projeto autoral, que explora uma narrativa romântica e traz vivências pessoais, é resultado dos últimos anos de trabalho e do evidente amadurecimento do artista.
A história que conduz o projeto é contada por meio das faixas “Não Me Engana”, “Num Instante” e “Hino”, que descrevem um relacionamento de forma reversa, começando pela dor do fim, seguindo para a estabilidade do meio e, finalmente, chegando à euforia do começo. “Hino” fecha essa tríade, retratando o início de tudo, a origem do relacionamento.
As 5 faixas autorais traduzem desde o êxtase da paixão, ao caos que ela traz. O EP é um respiro para a cena pop masculina nacional e um marco na carreira do jovem cantor. O projeto destaca o talento de Peu como letrista e produtor, consolidando-o como uma nova voz na música pop masculina do Brasil.
Em entrevista exclusiva, ele conta detalhes sobre o novo trabalho e revela desafios vividos em todo o processo de criação, produção e lançamento. Confira agora:
Para começar, “Capítulos.” é o seu primeiro EP da carreira e marca um capítulo (rsrs) da sua trajetória na música. O quão importante é esse para você?
Eu diria que é o passo mais importante que eu já dei na minha carreira até então! Tenho muitas ambições pro futuro, e muitas ideias de projetos e afins, mas nada disso pode ser possível sem esse primeiro passo. Está sendo incrível ver que tudo o que fizemos pra esse EP está dando certo, e até indo além das expectativas.
Como foi o processo de composição das músicas? Você seguiu algum método específico, deixou as emoções fluírem naturalmente ou são composições de tempos diferentes?
São composições de momentos diferentes! Cada uma aconteceu numa fase da minha vida (por isso “Capítulos.” risos), mas sempre baseadas nas minhas vivências e histórias. Algumas dessas músicas vieram facilmente, já outras tive que batalhar pela composição, passei horas e dias e semanas tentando achar a palavrinha certa para aquele momento. Para esse projeto, contei também com a ajuda de amigos talentosíssimos, como a Laura Schadeck, Lucas Andrade, Deco Martins (da Hotelo), e o Iuri K.
Entre as cinco faixas do EP, qual foi a mais desafiadora de criar e por quê?
O EP teve muitas pessoas envolvidas, então acredito que cada pessoa teve uma música que apresentou uma dificuldade maior no processo (risos). Para mim, definitivamente foi a ‘Hino’. Passei mais de um ano no processo só de composição, e quando a letra foi terminada, ainda precisei de mais alguns dias completos quebrando a cabeça no arranjo e produção. Sempre sentia que tinha alguma coisinha a mais pra entregar nela, sabe?
E quanto ao EP por completo, tiveram muitos desafios? Conta um pouco pra gente sobre esses bastidores da produção?
Tiveram vários! Na ‘Num Instante’, por exemplo, eu e o Rafael Picoli (produtor musical do projeto) passamos horas e horas e dias e semanas testando várias coisas diferentes, até chegar na conclusão que estava legal na primeira versão (risos). A maioria dos desafios que eu encontrei foram de produção. Acabávamos ficando indecisos com algum timbre, ou alguma melodia, ou instrumento, e isso tomava semanas. Mas no fim, isso acabou deixando o processo ainda mais divertido… Não teria muita graça se viesse tudo facilmente (risos). Dá a sensação de que realmente nos colocamos em uma zona de desconforto e testamos coisas novas.
Sabemos que você é muito grato à equipe que trabalhou no EP. Como foi a parceria com os profissionais no projeto?
Muitas pessoas fizeram parte desse projeto unicamente pelo fato de gostarem e acreditarem no potencial dele. Isso é incrível. Nas músicas, com o Rafa por exemplo, não consigo nem citar o quanto tempo passamos juntos apenas pensando, planejando e executando tudo, e quantas emoções diferentes passaram no processo (risos). Assim como nos clipes, com o Pietro Godinho e todo mundo da SetteLab, o Murilo (meu manager) e o Leo (meu stylist), todo mundo junto tentando fazer um projeto incrível e viabilizando minhas ideias doidas. Sou grato demais aos encontros!
Os fãs podem esperar por apresentações ao vivo das músicas do EP “Capítulos.”? Vem shows por aí? Conta um pouco sobre os próximos passos?
Sim! Já estamos planejando muitas coisas, inclusive com banda e shows maiores para levar o EP aos palcos da forma mais bonita possível. Vamos ter um primeiro pocket agora dia 12/12, onde vou apresentar todas as músicas do EP, algumas antigas, e algumas inéditas. O show vai ser ainda bem intimista, mas à altura do que entregamos no projeto. Eu honestamente não vejo a hora de poder fazer shows pelo Brasil inteiro, pra poder encontrar com todo mundo que me acompanha de cada canto!