Por pressão, Jovem Pan demite outros comentaristas extremistas

Imagem: Logo

Desde a vitória de Luis Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, a Jovem Pan se viu na obrigação de mudar sua grade – e seus colaboradores. Recentemente, houve o afastamento de Tutinha na direção da emissora e pressão do mercado publicitário acerca da permanência de alguns nomes.

Paulo Figueiredo, Zoe Martinez e Rodrigo Constantino foram dispensados pela emissora essa semana. Eles já estavam afastados das suas funções pelo Ministério Público Federal investigar as suas participações na influencia dos ataques terroristas em Brasília, no início do mês.

Reprodução: Jovem Pan

Paulo Figueiredo é jornalista e neto de João Figueiredo, um dos ditadores do Brasil durante o Regime Militar. Para o MPF, ele incitou bolsonaristas em dezembro de 2022 a deflagrarem um conflito civil – por conta das eleições “sem transparência”. Apesar disso, tratou as invasões como “ideia estúpida” e os bolsonaristas como vítimas, por sofrerem com “uma perseguição implacável e ampla de um grupo político”.

Zoe Martinez é nascida em Cuba e se popularizou por ser contra o governo do país latino – entre seus relatos, afirmou só ter aprendido a usar papel higiênico no Brasil, aos 12 anos. É investigada por defender que as Forças Armadas tirassem os ministros do STF de seu cargo.

Rodrigo Constantino, o mais polêmico dessa lista de demissões, disse que as eleições são resultados de “um malabarismo do Supremo”. Entre suas polêmicas, a mais popular é dizer que não denunciaria se a filha fosse estuprada se estivesse bêbada – ao comentar sobre um caso.

Total
0
Shares
Postagens relacionadas