O estado de São Paulo vem sendo bastante atingido por casos de varíola dos macacos, são ao todo 1501 casos confirmados e 700 sob investigação. No Brasil, o total são de 2004 casos confirmados da doença, desde que o primeiro caso foi registado no dia 9 de junho.
Agressão aos animais
No interior paulista, a cidade de São José do Rio Preto contabiliza 12 casos de agressão contra macacos. Ao todo, cinco foram encontrados mortos e outros três aparentavam ter sido intoxicados.
Além deles, dois macacos-prego foram encontrados desorientados e com indícios de intoxicação. Outro macaco também foi encontrado apresentando os mesmos sinais. Um deles teve o fêmur fraturado e passou por cirurgia e aguarda para passar por exames que possam identificar se será necessária outra intervenção cirúrgica. Eles foram amparados pelo Zoológico de São José do Rio Preto e estão estáveis.
Um filhote foi achado morto e outros quatro saguis-de-tufos-pretos foram socorridos com sintomas de intoxicação, mas acabaram não resistindo e vindo a óbito.
Os macacos transmitem a varíola?
Os macacos não são responsáveis pela transmissão do vírus. O estigma associado aos animais na verdade ocorre pela falta de informações confiáveis e verossímeis.
A transmissão da varíola ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama: O contato físico também é um potencial catalisador para a disseminação da doença, por isso recomenda-se a relação sexual com o uso de preservativos, o uso de máscara e a higiene das mãos.
Sintomas e tratamento
A febre, dores musculares e erupções na pele são os principais indícios de que o indivíduo possa estar infectado. O tempo de incubação do vírus varia entre 5 e 21 dias. O tratamento não é específico, mas recomenda-se a hidratação, cuidados para controlar a febre e a dor, como também medicamentos para controlar a coceira provocada pelas erupções.
