Com um show enigmático, Iza subiu ao palco do quinto e último dia de The Town. A artista de 33 anos, que se separou recentemente, disse estar “renascida” e dedicou sua apresentação “a todas as mulheres que se sentem renascidas. O brilho pode até ofuscar, mas não apaga. A gente volta com tudo”, declarou.
O setlist da cantora foi bem misto. De sucessos clássicos do “Dona de Mim” (2018) até as faixas mais recente do seu álbum “Afrodhit” (2023), onde o público acompanhou de perto a transição para sua versão mais R&B.
Embora esteja no palco principal, onde o show é único. Iza dividiu espaço entre às canções com MC Carol e L7nnon, que cantaram sucessos como “Meu Namorado é o Maior Otário” e “Ai Preto”. Na sequência, foi vez do Djonga subir ao palco de surpresa.
Um ao lado do outro e com braços cruzados, ambos protagonizaram um dos momentos de ato antirracista mais louváveis. O público ovacionou quando a mensagem “fogo nos racistas” foi projetada no telão do festival. O momento deu seguimento às faixas “Sintonia” e “Leal”, duas colaborações entre os artistas.
Durante a troca de figurino em um dado momento, o público se viu diante uma das referências de maior prestígio de Iza. A banda logo ocupou o espaço tocando um medley que incluía o mais recentes lançamentos “Break My Soul” e “Cuff It”, de Beyoncé. Além destas, Flawless e Say My Name também ecoaram pela Cidade da Música.