Embora afastada da franquia Pânico desde o último filme, parece que Neve Campbell está disposta a voltar para o sétimo filme.
Mesmo com a saída de importantes nomes do elenco como as atrizes Melissa Barrera, Jenna Ortega e o diretor Christopher Landon, as discussões sobre o novo filme segue em Hollywood. Neve Campbell, que protagonizou Sidney Prescott em cinco filmes da saga, disse ao The Hollywood Reporter que está ciente de todas as controvérsias, mas acredita “que as coisas estão andando”. Se tratando de seu lugar na franquia, Neve comentou durante o BAFTA Tea Party, em Beverly Hills, que pode retornar para um novo filme. “Eu não ficaria surpresa em receber uma ligação”.
A atriz também manifestou sua insatisfação após não ter sido ‘valorizada’ durante as negociações do sexto filme. “Se eu fosse um homem, não teria sido tratada da forma que fui. E com certeza não precisaria dizer o quanto merecia algo por ter carregado essa franquia por tanto tempo”, disse ela.
Em conversa com a IndieWire, a atriz também comentou sobre suas esperanças para um filme futuro. “É triste para mim ver que eles estejam passando por problemas”, disse ela ao canal. Neve também falou sobre o quanto ama a franquia e sua admiração em memória ao legado de Wes Craven.
Reiterando estar aberta para retornar à franquia, a atriz frisou que isso depende se suas expectativas forem atendidas. “Como mulher, trabalhei muito duro para estabelecer a minha carreira, especialmente se tratando de Pânico”, disse Neve em comunicado após sua saída da franquia.
Em novembro, Melissa Barrera, que foi uma das protagonistas em Pânico V e Pânico IV, foi demitida após manifestar apoio a um cessar-fogo entre Gaza e Israel, criticando o governo israelense em meio a guerra Israel-Hamas. No dia seguinte, Jenna Ortega também deixou o projeto do novo filme devido a conflitos em sua agenda com as gravações da série “Wandinha”. No final de dezembro, Christopher Landon também anunciou sua saída.
Nas redes sociais, Landon publicou que o emprego dos sonhos se tornou um pesadelo. “Não tenho nada a acrescentar nessa conversa, a não ser que espero que o legado de Wes prospere e fique acima do barulho de um mundo dividido”, disse o ex-diretor.