Após perder para Camarões, Brasil enfrentará a Coreia do Sul com o time titular nesta segunda

Foto oficial da Seleção Brasileira em 2022, os eleitos por Tite para representar o Brasil rumo ao Hexa. (Reprodução/CBF)

A seleção brasileira mobilizou todo o país na última sexta-feira, onde de Norte a Sul se viu o time perder chances de gols, como também ser goleado por Camarões nos momentos finais do jogo. Não teve quem poupasse as críticas ao coletivo como ao individual, e sobretudo ao técnico Tite, que decidiu entrar em campo com o time reserva. 

O técnico Tite, atualmente mais compenetrado do que nunca acompanhando os lances da seleção em campo. (Reprodução/Reuters)

A estratégia do técnico se mostrou acertada, pois mesmo perdendo o jogo, o time seguiu sendo o líder da chave, literalmente naquela altura, o confronto com Camarões não valeria de nada. A única utilidade do jogo, foi testar em campo o time reserva, dando a oportunidade de conhecer os novos nomes que se destacaram na partida, como é o caso de Martinelli e do próprio Daniel Alves, que foi cercado por críticas de todos os lados e cumpriu bem o seu papel em campo. Everton Ribeiro não teve tempo de mostrar o que sabe, foi também o caso de Pedro, ambos estreando na seleção.

O jogador Gabriel Martinelli, ovacionado pela opinião pública e crítica pela sua atuação como titular contra Camarões. (Reprodução/CBF)

As críticas que logo vieram após a partida, foram um misto do que a torcida sentia: Frustração pelas inúmeras lesões que ocorreram, um desempenho aquém do esperado em campo, além de primeiros tempos tenebrosos. Desde que a competição começou, o Brasil demora de reagir e realizar a leitura de jogo do time adversário, coisa que só ocorre no segundo tempo, outro pecado tem ocorrido nas falhas antes de finalizar as jogadas que podem resultar em gols, o time perde oportunidades excelentes às vezes por estarem mal posicionados em campo ou nervosos demais para ver a rede balançar e eles finalmente poderem avançar rumo ao hexa.

O lateral direito Daniel Alves, lateral-direito que disputa a Copa aos 39 anos. (Reprodução/AFP)

Agora, bons ventos sopram em direção a seleção: O técnico Tite informou em coletiva o retorno de Neymar na partida de amanhã contra a Coreia, onde jogarão com o time titular. As chances de goleada do time sulamericano são as mais favoráveis possíveis, como também as de avançar nas oitavas rumo a final. Os times que o Brasil pode vir a encarar são tecnicamente mais deficientes do que ele, já que a seleção tem um tempero que nenhuma outra tem: Jogar o bom, velho e clássico futebol brasileiro com seus nuances, jogadas ensaiadas e a forma de fazer que deixa todo o resto do mundo de boca aberta.

O retorno de Jedi: Com Neymar trazendo uma nova esperança, o Brasil contra-ataca com a Coreia do Sul amanhã. (Reprodução/Reuters)

A recuperação dos craques da seleção é também um grande conforto para os que acompanham e sabem da importância de cada um para compor o jogo, e assim, no conjunto da obra, realizar em campo as pinturas que a gente espera que balancem a rede. E olhando hoje o panorama geral, tudo leva a crer que a seleção chegue a final, mas, enfrentando quem? Do outro lado do confronto, parece ser a França a grande favorita. Pelo visto, a seleção tupiniquim fará todos assistirem a seleção do melhor jogador do mundo ir de volta pra casa, além do choro de Kylian, que talvez pela primeira vez deixe o ataque em campo de lado, para ser atacado pela onda verde e amarela.

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