Em uma reunião nesta quinta-feira, Anna Wintour, de 75 anos, anunciou sua saída do comando da edição americana da Vogue, função que ocupa desde 1988. A informação foi confimada pela revista à CNN.
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Desde sua estreia como editora-chefe em 1988, Wintour transformou a Vogue num símbolo da moda contemporânea: renovou capas, trouxe celebridades e consolidou o Met Gala como o grande evento global.
A mudança faz parte de um plano estratégico que distribui responsabilidades editoriais para lideranças regionais. O formato já foi aplicado em outras edições e chega agora aos EUA.
Mesmo sem o cargo de editora‑chefe nos EUA, Anna Wintour manterá influência global, supervisionando marcas como Vanity Fair, GQ, Architectural Digest e coordenando conteúdo internacional da Vogue.
Em sua carreia, Wintour foi responsável por introduzir capas de jeans, quebrar padrões, apostar em celebridades e consolidar o Met Gala. Seu estilo, desde o icônico corte “pageboy” até os óculos escuros, e sua postura firme foram inspiração para personagens como Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada.
Ainda sem nome para assumir o lugar de editor-chefe, a Vogue US busca agora um Head of Editorial Content, um cargo com foco mais prático e menos titularidade, alinhado à reorganização da Condé Nast.