DeLuca revela detalhes sobre o recente single “Mente Que Nem Sente”

Recentemente o cantor, compositor e produtor DeLuca, lançou “MENTE QUE NEM SENTE” novo single que mistura R&B com elementos do pop, pagode, um toque de funk carioca e com a presença de instrumentos gravados ao vivo, que potencializam a riqueza sonora do projeto. Em entrevista, o artista abre o coração sobre os bastidores da faixa que marca um momento importante da carreira do artista, revelando sua versatilidade e identidade sonora única.

“MENTE QUE NEM SENTE” mergulha no momento delicado em que duas pessoas percebem que um relacionamento chegou ao fim. Não há mais tentativas, ilusões ou esperanças — só a consciência de que insistir seria prolongar uma dor inevitável. É uma canção sobre encarar de frente o desgaste emocional e, com coragem, dar voz ao que muitas vezes se evita dizer: “vai acabar, não tem mais pra onde ir”.

Na entrevista, DeLuca compartilha o processo criativo por trás da canção, que começou com um título forte e ganhou vida a partir da necessidade de contar uma história visual e chamativa. Ele também fala sobre o cuidado com a produção musical, combinando elementos sonoros e instrumentos ao vivo para entregar uma música de alta qualidade.

Influenciado por nomes como Sorriso Maroto, Fat Family, Tim Maia, Marina Sena e Glória Groove, ele reconhece suas raízes na música brasileira e promete ainda mais brasilidade nas próximas faixas do aguardado álbum “Honestamente Brutal”. O curta-metragem que acompanha o projeto, segundo ele, é uma amostra emocional do que está por vir: letras densas, batidas fortes, e um caminho honesto entre a razão e o sentimento.

Confira a entrevista exclusiva com o artista:
Como está sendo ver MENTE QUE NEM SENTE já disponível?

É sempre uma mistura de sensações um lançamento de música. Tem muito trabalho envolvido até o negócio ir pro ar finalmente, muita tensão e expectativa, mas sempre que sai é muito bom ver as respostas e as respostas do público pra essa têm me deixado feliz. Sinto que eles entenderam o que eu quis passar da forma que eu passei. É muito bom finalmente ouvir Mente Que Nem Sente nas plataformas e atingindo lugares que eu nunca fui.

“MENTE QUE NEM SENTE” mistura R&B, pagode, pop e funk com naturalidade. Como você chegou a essa combinação tão única de gêneros?

Sou antes de tudo, antes de ser cantor, compositor e produtor musical. E minha principal característica sempre foi misturar ritmos e gêneros que eu amo. R&B é minha casa, pagode é algo que sempre tocou na minha quebrada assim como funk. Nada melhor do que ter a possibilidade de misturar tudo isso numa música que pra mim é tão importante porque mostra minha versatilidade. A combinação foi bem natural, fui ouvindo as coisas na minha cabeça e montando. Quando vi, saiu esse sonzinho gostoso que me faz muito feliz.

Você mencionou que o título da música veio antes da composição. Como esse processo influenciou a narrativa da faixa?

Sim! Isso quase nunca aconteceu comigo. Mas eu simplesmente acordei um dia e decidi que precisava ter uma música com esse nome no meu catálogo, hahahaha! Quando a gente começa a compor uma música, nem sempre a gente sabe do que vai falar ou mesmo que saiba, a gente pode não saber exatamente como vai ficar o resultado final. Com Mente Que Nem Sente, eu sabia que queria uma música que fosse muito visual, que contasse uma historinha e o ouvinte conseguisse imaginar só de me ouvir cantando. E foi o que eu fiz.

Quais foram os desafios técnicos e criativos de produzir uma faixa com elementos ao vivo e digitais?

Essa é uma boa pergunta porque o principal desafio é fazer tudo soar coeso e com qualidade, com valor, sempre, independentemente de haver instrumentos reais ou programados. A sugestão de trazer instrumentos reais veio do meu produtor. Não gosto da ideia das pessoas ouvirem meu som e torcerem o nariz porque ele perde em qualidade pra o de um artista que não seja independente, por exemplo. Então com esse lançamento a gente pôs a mão na massa pra qualidade ficar lá em cima e eu sentia que isso só seria alcançado se a gente trouxesse instrumentos de verdade!

Você cita Sorriso Maroto e Fat Family como influências. O que mais da música brasileira dos anos 2000 está presente no seu som?

De uma forma geral, eu inevitavelmente sou inspirado por artistas de todas as eras da música brasileira, não só da música dos anos 2000. Meu som, principalmente nessa nova fase, tem sido diretamente influenciado pelos meninos do pagode, pela galera do pop, Marina Sena, Glória Groove, mas também da velha guarda, Tim Maia, Jorge Ben, Djavan, Milton.

Como o curta-metragem “Honestamente Brutal” se conecta com o universo musical do álbum?

O curta pincela de forma bem leve, mas assertiva, tudo que vai ser abordado neste álbum. É um projeto muito querido no meu coração porque ele vem para reintroduzir o universo em torno das coisas sobre as quais eu vou falar no “HONESTAMENTE BRUTAL”.

O que os fãs podem esperar das próximas faixas até o lançamento completo do álbum?

Muito R&B, letras bem pensadas, coisas diferenciadas. Muita brasilidade, ritmo, dança, sorriso, choro, romance. Esse ano ainda promete muito.

Total
0
Shares
Postagens relacionadas