Em entrevista exclusiva, Pedro Lara fala sobre “Acelerado e Calmo”, álbum agora completo nos apps de música

Pedro Lara é um nome promissor na música e com seu primeiro álbum, “Acelerado e Calmo”, vem atraindo atenção pelas suas letras profundas e autenticidade. O novo trabalho discográfico está disponível em todas as plataformas digitais e mistura faixas inéditas com algumas outras lançadas anteriormente no EP lançado também este ano.

Com cinco faixas inéditas, o CD transita entre o pop, rock e funk, com lirismo introspectivo e visuais impactantes. O álbum aborda uma visão do cantor e compositor sobre a rotina “maluca” do dia-a-dia e a calmaria que o corpo pede muitas vezes.

Por ser dividido em duas partes, a primeira traz o lado mais introspectivo e visceral do ser humano. A segunda, por sua vez, aborda o olhar mais expansivo, focando na conexão com o mundo e com os outros.

Em entrevista exclusiva, ele fala sobre o processo de criação do novo trabalho, sonoridade e ainda revela nomes que gostaria de ter como feat no recém lançado álbum. Confira o bate papo completo:

Pedro, o seu álbum fala sobre contrastes e dualidades que estão muito presentes na vida dos jovens de hoje. Como você espera que “Acelerado e Calmo” ressoe com essa geração que busca autenticidade e se identifica com a intensidade?

Eu espero que as pessoas se divirtam ouvindo em momentos diferentes. Curtam de maneiras distintas e espero que elas se identifiquem comigo.

Você disse que fazer este álbum foi o maior desafio da sua vida. Pode nos contar um pouco sobre os momentos mais “acelerados” e os mais “calmos” do processo de criação? Como você superou os bloqueios criativos?

Os momentos acelerados foram aqueles em que as ideias vinham todas de uma vez, as letras, os beats, as referências… era madrugada atrás de madrugada compondo, produzindo, testando coisa nova. E os calmos foram os silêncios, onde eu precisei me afastar pra entender o que fazia sentido pra mim. Tive bloqueios, claro, e só consegui atravessar porque aprendi a respeitar meus processos.

Seu álbum mistura funk, pop e rock, exatamente o que não sai das suas playlists. Como você conseguiu unir esses gêneros de forma tão fluida e quais artistas te inspiram nessa liberdade sonora?

Pra mim, essa mistura é natural porque é o que eu escuto. Sou cria de Claudinho e Buchecha, cresci ouvindo Nando Reis e me amarro num Creed e numa Anitta. E aí tem Jão, Thiago Pantaleão, Ludmilla e Tie… Eu nunca acreditei muito nessa coisa de gênero fechado. Eu me conecto pela emoção da música, se me pega, está valendo. No estúdio, a gente ia pelo sentimento da faixa, e isso deu essa cara plural e verdadeira pro álbum.

“Ligação” marcou o início de tudo para você, e agora retorna com uma aura dark. Há alguma curiosidade ou “easter egg” em alguma das faixas de “Acelerado e Calmo” que você gostaria de compartilhar com os ouvintes?

Tem várias. Ligação foi a primeira música que eu realmente transformei em canção, e ela acaba atravessando o álbum de formas discretas e simbólicas. Em Talvez Talvez, por exemplo, tem um som de telefone tocando no fundo, que é uma referência direta a ela.

Qual artista você gostaria de ter trazido como feat nesse álbum?

Esse álbum foi um momento muito pessoal, então não fazia muito sentido para mim ter outras parcerias nele. Mas eu ainda gostaria muito de lançar colaborações com alguns artistas como Buchecha, Dennis, ou até os três juntos, hahaha, seria realmente um sonho.

O álbum está completo, mas a história “só está começando”. Como você imagina o futuro de “Acelerado e Calmo” e do Pedro Lara daqui para frente?

Quero que esse álbum continue encontrando gente. Que ele entre na vida das pessoas, em momentos bons e ruins, e faça sentido. E pra mim, como artista, quero seguir me desafiando, buscando outras formas de dizer as coisas, explorando sonoridades novas. O Acelerado e Calmo abriu uma porta, e agora eu vou deixar essa onda me levar.

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