A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou nesta quarta-feira (25), em seu site, que vai monitorar perfis de redes sociais dos solicitantes de visto de estudante, nas categorias F (acadêmico), M (vocacional) e J (intercâmbio).
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A exigência obriga os candidatos a ajustar suas configurações de privacidade para o modo público, permitindo aos consulados analisarem “presença on‑line” para identificar eventuais riscos à segurança nacional. A justificativa oficial reforça que concessão de vistos é, antes de tudo, uma decisão de segurança nacional.
A medida segue orientação do Departamento de Estado dos EUA, que em 18 de junho determinou verificação “abrangente e completa” de qualquer menção hostil à cultura, governo ou instituições americanas, inclusive manifestações pró‑terroristas ou antissemitas.
A recusa em tornar o perfil público pode ser interpretada como tentativa de ocultar informações relevantes e resultar em reprovação do pedido de visto.
O comunicado da Embaixada informa ainda que o agendamento de entrevistas para vistos estudantis será retomado “em breve” após uma breve suspensão iniciada em 27 de maio, permitindo que o novo processo de análise seja implementado.
Desde 2019, o formulário DS‑160 já exigia que se informassem “identificadores de redes sociais”, mas agora o acesso se torna obrigatório e com alcance mais amplo.
Segundo a embaixada, estudantes devem:
- Colocar todos os perfis sociais em modo público;
- Estudantes devem acompanhar o site da Embaixada ou Consulado sobre o retorno de agendamentos;
- Reforçar, no formulário e nas entrevistas, que seu propósito nos EUA é exclusivamente acadêmico, respeitando os termos dos vistos F, M ou J.