Isabella Gaspary é cantora e compositora mineira que transforma histórias em música com sensibilidade e verdade. Natural do interior de Minas Gerais e morando em São Paulo há 10 anos, a artista carrega suas raízes na alma e as traduz em um estilo único: o Popnejo – uma fusão entre a música sertaneja e a música popular brasileira. Recentemente estrou o single “De Onde Eu Vim”, que resgata memórias da vida no interior.
A faixa é uma canção que mergulha nas raízes emocionais da artista e resgata a conexão com a própria essência. Inspirada na vida de Isabella, a letra fala sobre a saudade do lugar de origem, a simplicidade do interior e a dualidade de viver entre o mundo de onde se veio e os sonhos que movem para frente.
Na composição profundamente emocional e pessoal, ela conta com grandes nomes como Bárbara Dias, Lary e Edu Hall — artistas responsáveis por hits de sucesso e com quem Isabella compartilha a sensibilidade.
A sonoridade de “De Onde Eu Vim” chega como um popnejo mais intimista e nostálgico. Carrega um arranjo minimalista, com violão e piano à frente dando protagonismo à voz e à letra.
Para saber mais detalhes sobre este trabalho, confira uma entrevista exclusiva com a artista:
“De Onde Eu Vim” tem uma atmosfera confessional e íntima. Como foi o processo emocional de compor essa canção ao lado de nomes como Bárbara Dias, Lary e Edu Hall?
Foi uma honra sentar para criar o meu projeto ao lado deles. Eu sabia que seria fácil conseguir expressar tudo o que eu gostaria de dizer nas minhas músicas e que eles traduziriam isso de uma forma bonita. O processo de criação é mágico, e ter pessoas tão talentosas assim comigo torna tudo ainda mais especial.
Como está sendo ver esse trabalho já lançado nas plataformas digitais?
Saber que a música está sendo ouvida por tantas pessoas, faz tudo ter sentido. É tão bom expressar e poder compartilhar a minha arte com outras pessoas e perceber que existe a identificação do público!!
O arranjo da música é minimalista e delicado. Como você chegou a essa escolha estética e sonora?
A música fala sobre a simplicidade do lugar de onde eu vim e eu quis passar exatamente isso no arranjo. Algo mais melódico e nostálgico também, porque “De Onde Eu Vim” me passa esse sentimento.
O clipe traduz bem a nostalgia da música. Como surgiu a ideia de gravar em Monteiro Lobato e qual foi o maior desafio na produção independente?
Na verdade Monteiro Lobato surgiu nos 45 do segundo tempo. A ideia e roteiro, era gravar externa nas montanhas. Porém já vinham tendo vários finais de semanas chuvosos e isso estava dificultando a logística. Até que faltando 2 dias para a gravação (ainda não tínhamos o local), uma amiga me mandou o site da pousada “Capim Limão”, em Monteiro Lobato e disse que já tinha ido uma vez e que tinha a vibe do que eu queria! Eu reservei um quarto para 3 pessoas (eu, a diretora e a produtora) e lá nos instalamos! A maior dificuldade com certeza foi ter apenas 2 pessoas no set em uma externa, onde precisávamos carregar muitos equipamentos pesados. As meninas faziam tudo ao mesmo tempo!
Você define esse single e também o seu som como Popnejo. Como chegou a essa fusão entre o pop e o sertanejo, e o que ela representa para você artisticamente?
Minhas raízes são sertanejas, por ter morado em Minas a maior parte da minha vida. Então, sempre ouvi e cantei sertanejo. Mas eu já gostava muito de pop, porque umas das minhas maiores referências sempre foram a Shakira, a Beyonce, Rihanna, a Shania e mais outras artistas pop e country pop! Quando me mudei para São Paulo, passei 7 anos em um trio pop, o Katz. Então essa fusão aconteceu de forma natural para que, hoje, eu traga referências do pop, country pop e sertanejo como identidade.
Quais os próximos passos da carreira?
Muuuitas músicas! E shows! Temos música nova no dia 06/06, próxima sexta feira. É uma collab com o Raffael Fragoso. Uma música romântica para o dia dos namorados. E na sequência já teremos mais lançamentos.