Juliana Spínola fala sobre seu papel em coprodução Brasil-México-Argentina: “Projeto feito com muita garra”

A atriz Juliana Spínola, conhecida por sua carreira internacional e participações em produções da Netflix, está prestes a lançar seu mais recente filme, “Al otro lado de la piel” (Do outro lado da pele), uma coprodução entre México, Brasil e Argentina. O longa, gravado durante a pandemia, deve estrear ainda este ano no México, com previsão de distribuição no Brasil.

Juliana interpreta Lili, uma brasileira que se muda para o México e trabalha como trabalhadora sexual. Apesar do tema, a atriz explica que o filme não se concentra apenas nessa realidade.

“O filme foca na história dela com um cinegrafista, um diretor de documentários. Eles entram num jogo onde ela propõe que ele viva meio que o que ela vive. É muito interessante porque gera várias discussões sobre o papel dessas mulheres, que acabam se tornando quase terapeutas de tipos muito estranhos e até doentios”, conta Juliana.

O longa transita entre comédia e drama, com diálogos em português e espanhol, e se apoia em uma narrativa que explora trocas de papéis entre os personagens, provocando reflexões sobre percepção, empatia e limites humanos.

Juliana também atuou nos bastidores como coprodutora, cuidando da locação e da equipe criativa.

“Foi um projeto feito com muita, muita garra mesmo. Quase sem orçamento, com muito talento e disposição”, relata.

Sinopse de “Al otro lado de la piel”
Ciro é um documentarista retraído que prepara seu novo filme sobre trabalhadoras sexuais. Lili, uma de suas entrevistadas, permitirá que ele filme em seu apartamento, mas antes de responder às perguntas, ela propõe um jogo que o faz compreender a perversidade que cerca a profissão mais antiga do mundo. Duas almas desertas dispostas a se descobrir. O que você sentiria se sua pele abrigasse outra alma?

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