Kim Namjoon, conhecido mundialmente como RM, não é apenas o líder carismático do BTS. Fora dos palcos, sua paixão pela arte vem se tornando um movimento silencioso, porém poderoso.
Aos poucos, ele conecta milhares de jovens à cultura visual, aos museus e à valorização do patrimônio histórico, tanto mundial quanto regional.
Por isso, além da música e das coreografias, RM inspira uma geração a enxergar a arte com o mesmo brilho nos olhos.
Nos últimos anos, ele tem sido presença constante em museus renomados como o MoMA (EUA), o Louvre (França) e o Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea, na Coreia.
Além disso, em suas redes sociais, ele compartilha visitas, indica exposições, cita artistas favoritos e publica reflexões poéticas sobre as obras que presencia.
Mais do que um hábito pessoal, essa prática se tornou um convite ao seu fandom: explorar o universo da arte.
Arte como refúgio após o silêncio militar
Poucos dias após concluir o serviço militar, Namjoon já estava de volta aos museus. Esse retorno rápido mostra o quanto a arte é essencial para sua reconexão interior.
Em publicações recentes, ele revelou como o tempo no exército afetou sua saúde mental — um impacto silencioso, mas profundo. Por isso, mergulhar novamente na arte se mostra como um respiro necessário após um longo período de silêncio.
Para Namjoon, museus não são apenas espaços bonitos. Ao contrário, são lugares de paz, completude e cura.
Dessa forma, ao compartilhar esse processo, ele ensina que arte, história e cultura também podem ser leves e transformadoras.
Arte global, com propósito
Essa conexão com a arte agora ganha um novo capítulo. Em 2025, Namjoon foi nomeado embaixador global da The Frame TV, linha de TVs lifestyle da Samsung.
A marca é também parceira oficial da Art Basel — a mais importante feira de arte contemporânea e moderna do mundo.
Na edição de 2025, em Basileia (Suíça), RM foi presença especial. Ele representou a Samsung e ainda foi o anfitrião de uma palestra exclusiva promovida pela marca.
Confira video, por dentro da exposição, que ele compartilhou em suas redes: @rkive
Sua participação foi um dos destaques do evento. Afinal, ela reforça seu papel como ponte entre a arte contemporânea e o público jovem global.
A Art Basel, realizada anualmente em Basileia, Miami Beach e Hong Kong, é um dos maiores pontos de encontro do circuito artístico internacional. A edição suíça, a mais tradicional, reúne projetos solo, instalações monumentais e colaborações com instituições locais.
A parceria com a The Frame TV quer aproximar o público das obras exibidas na feira. Por meio da tecnologia, peças de arte ganham espaço em salas e telas ao redor do mundo.
Com isso, Namjoon se consolida como elo entre a arte de elite e um público jovem, que talvez jamais tivesse acesso a esse universo.
Muito além de RM
Esse estímulo à contemplação já começa a gerar impacto. A hashtag #Namjooning — termo criado pelos fãs para descrever atividades inspiradas por Namjoon, como visitar museus, ler, caminhar ou escrever — tornou-se uma tendência global.
Mais do que moda, “Namjooning” virou um estilo de vida. Jovens de diferentes países compartilham visitas a exposições, resenhas de livros, reflexões e momentos de conexão com a natureza.
Tudo isso impulsionado por um artista que aprendeu a desacelerar e olhar o mundo com mais profundidade.
Enquanto o mundo digital acelera, Namjoon propõe uma revolução silenciosa: valorizar o que é sensível, imaterial e humano.
Além disso, seu papel como embaixador cultural se fortalece. Em entrevistas, ele já destacou como a arte é essencial em sua vida, uma ferramenta de empatia e reflexão. Também apoia instituições coreanas com doações expressivas voltadas à preservação de patrimônios históricos e projetos educativos nas artes visuais.
Esse posicionamento reforça uma ideia importante: a arte não precisa ser inacessível, elitista ou distante. Pelo contrário, ela pode, e deve, ser vivida por todos.
Dessa forma, com sua influência, Namjoon ressignifica o que é ser um ídolo. Mais do que talento, ele inspira pela forma como amplia horizontes, conecta pessoas e promove o contato com a beleza, a história e o pensamento crítico.
Em um mundo apressado, onde a superficialidade muitas vezes vence o conteúdo, Kim Namjoon segue outro caminho. Assim, com calma, contemplação e propósito, ele mostra que arte também é linguagem, afeto e liberdade.
E assim, passo a passo, milhares de fãs seguem com ele, dos museus de suas cidades às salas da Art Basel.