Foi uma oportunidade única de ouvir diretamente de ACE sobre esse processo, seus desafios, emoções e planos futuros. Confira agora, na íntegra, nossa entrevista e as perguntas feitas por outros veículos.
Entrevista completa
Pergunta Update Charts: Primeiramente, parabéns pelo novo single!
Muitos artistas de K-pop buscam se aproximar de seus fãs internacionais, mas cantar em português ainda é raro. Como foi o processo de aprendizagem e prática do português para alcançar a pronúncia e emoção certa na canção? Você teve ajuda de professores ou nativos?
ACE: Sim, desde o ano passado eu venho fazendo covers de músicas brasileiras, então nesse processo acabei pegando um pouco de prática com letras em português. Além disso, tenho minha professora para ajudar, o que acabou facilitando um pouco mais o processo de leitura.
Pergunta (Letícia Akemi): Como você se sentiu após lançar sua primeira música em português?
ACE: Muito animado! Só de pensar em mostrar uma música em português para os fãs brasileiros me animou muito.
Descobertas pessoais, sentimentos e identidade através de um novo idioma
Pergunta (We in the Crowd): O processo de dar vida a “Minha Razão” parece ter sido algo muito bonito e desafiador. Você acha que explorar emoções em um novo idioma te levou a descobrir algo novo sobre você como pessoa e como artista?
ACE: Como eu não falo português, foi um pouco difícil o processo, mas por outro lado também foi bem divertido. Eu já conheço o processo de composição, apesar de ser em outra língua, então depois que já tinha o tema da música fixado, eu consegui me divertir durante. “Minha Razão” foi um estilo de música novo, que eu nunca tentei, então, trabalhando em cima dessa música, eu pensei que também consigo criar esse estilo e acabei descobrindo novas possibilidades como artista.
Pergunta (Omelete): No V.A.V você explorou um amplo leque de gêneros musicais, mas existe algum tipo de música que você não conseguiu fazer no grupo e que quer experimentar agora? O que os fãs se surpreenderiam de ver na sua playlist?
ACE: Com o V.A.V nós temos muitos estilos dançantes. Eu particularmente gostaria de tentar mais estilos tipo “banda”. Eu tocava guitarra antes, então gostaria de tentar algo assim. Inclusive, fiz cover do NX Zero e gostei muito do estilo deles. Então, se os fãs aprovarem/gostarem, é um estilo que quero tentar nos próximos álbuns.
Pergunta (KoreaIn): Vemos muitos artistas explorando diferentes estilos musicais e colaborações internacionais. Você tem vontade de fazer alguma parceria com artistas brasileiros ou experimentar ritmos daqui, como funk ou bossa nova?
ACE: Fazendo vários covers de músicas brasileiras, peguei um gosto por vários ritmos de música brasileira, algumas com batidas muito características. Um estilo que gostei bastante de fazer cover foi de música sertaneja. Então, acredito que vou continuar tentando novos estilos. Um feat é uma possibilidade.
Carreira solo, os desafios e as liberdades do debut individual
Pergunta (Update Kboys): Você já está na indústria desde 2015 e no dia 10 de abril lançou o primeiro single. Qual a diferença que você percebe entre seu debut em grupo e debut solo? Como você está se sentindo com o lançamento do álbum?
ACE: Com certeza existem diferenças bem significativas. Quando trabalhamos em grupo, temos que fazer parte como um todo. Eu tenho um papel a ser seguido dentro do grupo. Quando trabalho como solo, preciso me mostrar 100% e fazer tudo “sozinho”. É um pouco mais pesado e difícil, mas fico muito ansioso por mostrar coisas novas e esperando a expectativa e reação dos fãs ao ver esse meu novo lado.
Pergunta (Midori): É a primeira vez que você vem ao Brasil como solista. Quais são os desafios e qual a maior diferença das suas vindas anteriores para essa atual?
ACE: Não foi uma dificuldade, mas pensei bastante sobre como montar esse evento. Porque sozinho, eu preciso mostrar vários lados meus dentro de um evento. Então pensei bastante em como mostrar toda minha diversidade (no evento).
A maior diferença das vindas anteriores para essa… é que eu vim sozinho mesmo.
Pergunta (Carol Alencar): Essa é a sua quarta vez vindo ao Brasil. Você já passou por várias regiões do país. Tem alguma coisa que ainda te surpreendeu dessa vez?
ACE: Uma das coisas que nunca deixo de me surpreender todas as vezes é como o Brasil tem uma beleza natural muito linda. Dessa vez eu passeei pela praia, por alguns parques e praças para admirar a natureza. Nunca me canso da beleza da natureza. Bonito (em português).
Paixão pelos fãs brasileiros e pelo Brasil
Pergunta (Quinta Cena do K-pop): Tem algum sentimento que você gostaria de compor sobre, mas ainda não teve oportunidade?
ACE: Uma coisa que eu gostaria de tentar, porque tanto na época do V.A.V quanto agora, o foco sempre foi músicas emotivas. Então, algo que eu gostaria de tentar são melodias e letras mais animadas, que passassem esse sentimento. Então, algo como rock até mesmo, algo que todo mundo possa pular junto e se divertir.
Pergunta (Loucas por Oppas): Você conseguiu fãs pelo mundo inteiro. Dito isso, o que mais chamou sua atenção nas fãs brasileiras?
ACE: Uma coisa que percebo todas as vezes que venho ao Brasil são os “gritos”. Dá muito para sentir a paixão das fãs, então todas as vezes me surpreendo muito com isso.
Pergunta (Kcomigo): Você acha que esse sucesso no Brasil pode abrir portas e impulsionar sua carreira em outros países da América Latina?
ACE: Sim. Eu percebi uma similaridade entre os fãs latinos na forma de apoiar e amar o artista. Então, acredito que se eu trouxer músicas boas, isso vai fazer os fãs retribuírem com todo esse calor e amor no apoio. Portanto, acho que isso pode sim abrir portas em outros países da América Latina, que possa acender essa paixão dos fãs.
Pergunta (Lucas Viana): Qual seu próximo objetivo de carreira?
ACE: Tenho muitos. Primeiramente, eu gostaria de lançar um álbum inteiro, com mais faixas. Esse é meu primeiro objetivo.