Lorde não tem medo de se despir, metafórica e literalmente. Seu novo álbum, “Virgin”, que chega às plataformas nesta sexta-feira (27), já está causando alvoroço antes mesmo do lançamento oficial. Tudo por conta do encarte polêmico que acompanha algumas edições físicas do disco.
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A imagem em questão mostra um raio-X da região pélvica da artista, com destaque para um dispositivo intrauterino (DIU), além de detalhes anatômicos sutis que surpreenderam parte do público. A escolha visual, no entanto, vai muito além da provocação gratuita.
Segundo a própria cantora, o álbum representa um mergulho em sua identidade mais profunda, abordando temas como feminilidade, autocontrole e vulnerabilidade. “Virgin é 100% escrito em sangue. Queria me ver completamente”, afirmou em entrevistas recentes.
A imagem, que já circula nas redes sociais, gerou reações diversas. Alguns internautas aplaudiram a coragem e originalidade da artista, chamando-a de “rainha contraceptiva” e celebrando a simbologia do DIU como ícone de autonomia corporal.
A nova era de Lorde
“Virgin” marca uma nova fase na carreira de Lorde, conhecida por sua abordagem introspectiva e por desafiar expectativas dentro do pop alternativo. Desta vez, a cantora parece decidida a confrontar o público com uma arte que é, ao mesmo tempo, visceral e conceitual.
O disco traz colaborações com Charli XCX e promete uma sonoridade crua, direta e sem filtros – como o próprio encarte sugere. Mais do que uma estratégia de marketing, a escolha visual reafirma o compromisso de Lorde com uma expressão artística sem concessões.
Resta agora aos fãs e críticos descobrirem se o conteúdo musical será tão impactante quanto a primeira imagem que ele revela.
