Quando se fala em grandes orçamentos de Hollywood, poucos títulos chegam perto de Star Wars: O Despertar da Força. Lançado em 2015 e dirigido por J.J. Abrams, o longa custou impressionantes US$ 533,2 milhões (Forbes). Com esse valor, conquistou o título de filme mais caro da história do cinema. Superou, inclusive, superproduções da Marvel e outras franquias consagradas.
O orçamento cobriu tudo: produção, efeitos visuais, cachês do elenco, marketing e distribuição global. As filmagens aconteceram no Reino Unido, onde a produção aproveitou incentivos fiscais que resultaram em um abatimento de cerca de US$ 86 milhões. Mesmo assim, o custo final líquido ficou em torno de US$ 446,6 milhões — ainda o suficiente para manter o recorde.
Investimento arriscado? Não para Star Wars
Apesar do valor elevado, o retorno financeiro foi massivo. O filme arrecadou US$ 2,07 bilhões ao redor do mundo. Tornou-se a maior bilheteria de 2015 e entrou para o seleto grupo dos títulos mais lucrativos da história. Só nos Estados Unidos, acumulou mais de US$ 936 milhões. Até hoje, mantém o recorde de maior bilheteria doméstica da história no país (sem ajuste por inflação).
Além das cifras, o sucesso também veio da crítica. A recepção foi majoritariamente positiva. Muitos elogiaram a fidelidade ao espírito da trilogia original e destacaram os novos personagens carismáticos: Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac) e o vilão Kylo Ren (Adam Driver). A direção de Abrams também recebeu aplausos, especialmente pelo equilíbrio entre nostalgia e inovação narrativa.
Embora alguns críticos tenham apontado semelhanças excessivas com Uma Nova Esperança (1977), o Episódio VII conseguiu unir passado e futuro da saga com eficiência. Por fim, o filme conquistou o público e garantiu mais de 93% de aprovação no Rotten Tomatoes, com uma média de 81 pontos.
