Natural de Valença, no Rio de Janeiro, Vitinho iniciou sua trajetória musical ainda na infância, influenciado pelo pai. Começou a se destacar em 2008 como vocalista do grupo Disfarce e, em carreira solo, consolidou seu nome com sucessos como “Traição” e “Deixa Eu Te Tocar”. Ao longo dos anos, firmou parcerias com grandes nomes do gênero, como Ludmilla, Pixote e Sorriso Maroto.
Hoje, com mais de 2,3 bilhões de streams nas plataformas digitais, Vitinho se firma como um dos principais nomes do pagode atual. Faixas como “Sobrenome” somam mais de 200 milhões de streams — sendo 83 milhões apenas no YouTube —, enquanto “Deixa Eu Te Tocar” ultrapassa a marca de 200 milhões, com 60 milhões também só na plataforma de vídeo. Entre os lançamentos recentes, o cantor aposta no single “Não Te Mereço”, que vem sendo trabalhado como destaque do momento.
Mesmo com a visibilidade e os números expressivos, Vitinho afirma que não se deixa levar pela pressão externa.
“Meu processo de escolha de música é o ano todo, pois eu considero que o artista tem a meta de acertar uma música por ano pelo menos pra sua manutenção de carreira. Eu conhecendo minha base de fãs e dentro da identidade musical que eu construí, eu consigo ouvir a música e identificar o que eles gostam. Isso é o que eu chamo de verdade do artista. Tem coisa que se eu cantar, por exemplo, músicas mais ousadas, eu já sei que eles não abraçam muito. Eles gostam do Vitinho romântico, sofrente… já virou minha marca e eu respeito isso”, explica.
Essa busca constante por conexão com o público também gera sentimentos que ele encara com naturalidade.
“Isso pra mim é como um relacionamento de marido e mulher: a gente tem que sempre estar lutando pra se conquistar a cada dia. E sim, sempre rola um medo e uma ansiedade, porque ninguém é feito só de acertos. A gente faz o nosso melhor, mas pode ser que um dia o meu conceito de melhor não seja o das pessoas”, completa.
O carinho dos fãs, segundo o cantor, é uma das maiores forças de sua carreira.
“Meus fãs são um presente de Deus na minha vida. Eles são meus defensores na internet, comparecem em todos os compromissos que podem. Eu sei que alguns enfrentam dificuldades financeiras ou de trabalho para estar comigo e, mesmo assim, dão o melhor. Fazem camisas, tatuagens… algo que marca pra sempre. Já ouvi relatos da minha música ajudar na depressão, em tratamento de câncer, em relacionamento abusivo, dando força para a pessoa sair. Então, seria até injusto citar só uma situação, porque cada um faz o que pode e todos são especiais para mim”, revela.
Entre os sonhos ainda não realizados, Vitinho destaca um em especial:
“Sem dúvidas nenhuma, a participação do Belo. Nós até já flertamos em gravar algo juntos, mas infelizmente ainda não conseguimos. Ainda vou conseguir, se Deus quiser”, afirma.
Atualmente, o cantor também está mergulhado em novos projetos e novidades para os fãs.
“No momento estou trabalhando na minha label, que inclusive vai acontecer nesse dia 20 de julho no Shopping Metropolitano. Estamos preparando um show e uma festa especialíssimos, dignos de um Date. E já estou pensando em um próximo repertório matador, pra tocar fundo no seu som e no seu coração”, adianta.
Com esse olhar voltado ao futuro, Vitinho segue em fase de produção e planejamento, mas sem perder de vista o que o trouxe até aqui.
“Quero crescer, inovar e continuar me conectando com quem acompanha meu trabalho. Acredito que o melhor ainda está por vir”, conclui.
