O jornal The Washington Post revelou que o Twitter não conseguirá remover os verificados legados de forma automática de seu sistema interno e terá que fazer isso de forma manual. As informações foram divulgadas por ex-funcionários de Elon Musk, atual CEO da rede social.
Ainda de acordo com o relato, a verificação da plataforma faz parte ampla do funcionamento do algoritmo da plataforma, na hipótese em que removê-los de forma repentina colocaria em xeque o funcionamento do algoritmo de recomendação de conteúdo, filtros de spam, solicitações da central de ajuda, e portanto, se criaria novos problemas.
Na contramão, a rede social trocou — mais uma vez — a descrição para o seu selo de verificação. Em inglês, ao clicar sob o verificado de qualquer usuário, é exibido a mensagem: “Esta conta foi verificada porque está inscrita no Twitter Blue ou é uma conta legada verificada.”
Os ex-funcionários ainda detalham que, no passado, quando se tentava retirar verificações em massa como resposta a denúncias de spam, por exemplo, não havia resposta de sucesso. O banco de dados da plataforma é semelhante a um grande excel com informações atualizadas por profissionais que já deixaram a rede social.
The New York Times perde verificado na plataforma
Depois de anunciar que não assinaria o pacote de verificação para empresas, o portal The New York Times anunciou que perdeu a sua verificação na plataforma na manhã deste domingo (02).
O distintivo foi removido sob suposta ordenação de Elon, que obteve informações públicas que a empresa não iria integrar o corpo de empresas pagantes pelo selo. Por sua vez, ele reagiu a situação com um meme: “Tudo bem, então vamos tirá-los”.
Outas sites, como o New York Times, também afirmaram que não possuem planos para assinar o plano Premium da rede social.
No fechamento desta matéria, nem o selo verificado na cor dourada— dedicado para empresas —e nem o azul haviam sido restabelecidos no perfil da empresa de comunicação.