Pedro Lara é um cantor e compositor independente que vem traçando, com autenticidade e dedicação, uma trajetória promissora no meio da cena independente. Com talento e personalidade, ele se firma como uma das apostas da nova geração da música brasileira e está prestar a viver um novo momento profissional: o primeiro álbum da carreira.
O contato do artista com a música começou cedo, em 2004, quando o fenômeno RBD despertou nele não só a paixão pelos palcos, mas também a vontade de criar. Mas a estreia na música veio oficialmente em 2022 com os singles “Ligação” e “Bilhete”, momentos que Pedro guarda com carinho por revelarem ao público um lado seu que poucos conheciam: o de cantor e compositor. “Ligação” marcou o início de tudo, surpreendendo a todos, e teve um impacto emocional que o incentivou a continuar.
O ano de 2023 foi um momento importante, quando começou a estudar produção musical e encontrou sua voz e sua sonoridade.
Com uma paixão enorme por compor, Pedro está sempre escrevendo, encontrando inspiração em conversas do dia a dia e até em frases soltas de amigos e familiares.
Agora ele se prepara para o lançamento do seu primeiro álbum, previsto para chegar em breve em todas as plataformas digitais. Para conhecer mais detalhes sobre a carreira do artista, confira uma entrevista exclusiva:
Antes de começarmos a falar sobre seus trabalhos atuais da carreira, conta um pouco pra gente como foi o começo do Pedro Lara com a música?
Minha relação com a música começou lá na infância, com o RBD. Eu era e ainda sou um pouco completamente obcecado. Traduzia as músicas do espanhol pro português e, às vezes, metia um trecho meu no meio, já era meu lado compositor dando as caras. Mas foi só em 2022 que decidi me jogar de vez e lançar minhas primeiras músicas.
Você se descreve como intenso, louco e sonhador. Como você acredita que esses adjetivos se refletem na sua música e na carreira até agora?
Acho que minha música é uma extensão direta da minha personalidade. Eu sou intenso até demais, então tudo o que eu canto vem carregado de sentimento, de verdade, seja numa balada triste ou num som mais acelerado. Louco porque, né, ser artista independente no Brasil já exige uma dose de insanidade. E sonhador porque eu não me contento com pouco – sempre estou pensando no próximo passo, na próxima ideia maluca que pode virar algo incrível.
“Visceral” é uma faixa que transborda sentimento. Qual foi a inspiração por trás dela e o que espera que a galera sinta ao ouvi-la?
“Visceral” nasceu de um turbilhão de emoções, daqueles que fazem a gente sentir tudo ao mesmo tempo. Fala sobre conexão intensa, sobre querer se jogar sem medo, mas também sobre aquela incerteza que dá um nó na cabeça. Quero que quem ouça sinta esse impacto, que se reconheça na música, seja lembrando de alguém, de um momento ou simplesmente sentindo cada palavra no peito.
Em 2022, você fez sua estreia oficial com os singles “Ligação” e “Bilhete”. Esses lançamentos já começaram a te ajudar a definir seu estilo e a forma como o público te vê hoje?
Com certeza. Eu ainda estava me descobrindo como artista, mas já dava pra ver que minha música teria essa pegada sentimental, direta e cheia de camadas. “Ligação” tem essa coisa da intensidade de um romance complicado, e “Bilhete” já é mais introspectiva. Foi ali que comecei a entender o que queria dizer com minha arte e como queria que as pessoas se conectassem comigo.
O ano de 2023 foi um marco na sua carreira. O que você aprendeu ao trabalhar com a Alexys Agosto na produção musical? Como essa parceria influenciou a criação do seu primeiro álbum que estreia ainda este ano?
Trabalhar com a Alexys foi um divisor de águas. Antes, eu fazia as coisas muito no instinto, mas com ela aprendi a lapidar minhas ideias sem perder a essência. A gente encontrou um som que me representa, misturando elementos eletrônicos, pop e até umas referências mais experimentais. O álbum nasceu dessa troca, dessa vontade de explorar sem medo.
Você mencionou que o seu processo criativo é orgânico e muitas vezes se inspira em conversas cotidianas. Como isso se reflete nas suas composições e na sua conexão com o público?
Acho que a vida real é o melhor roteiro. Muitas das minhas músicas surgem de coisas que vivi ou de histórias que ouvi por aí. Às vezes, um detalhe numa conversa já acende uma ideia na minha cabeça. E acho que é por isso que as pessoas se identificam, porque as letras vêm de um lugar genuíno. Todo mundo já passou por um amor caótico, por uma dúvida, por um momento de entrega total.
Como um sagitariano, você vê os desafios da sua carreira como oportunidades para crescer. Quais foram os maiores desafios até agora e como você os superou?
O maior desafio tem sido equilibrar a paixão pela música com a realidade de um artista independente. É muito trampo, muita coisa pra resolver sozinho, mas acho que meu lado sagitariano me ajuda a manter o foco no futuro e não deixar as dificuldades me paralisarem. Sempre que aparece um obstáculo, tento enxergar como um empurrão pra ir além.
O seu primeiro álbum está previsto para ainda este ano. O que podemos esperar desse trabalho em termos de sonoridade e mensagens que você quer transmitir?
Meu álbum reflete exatamente esse meu jeito de sentir tudo no volume máximo. Tem faixas pra quem quer dançar, pra quem quer se perder nos sentimentos e até para quem precisa de uma música pra chorar no banho. Sonoramente, ele passeia pelo pop com influências funk e até umas vibes rock. É um álbum sobre intensidade, sobre entrega e sobre ser verdadeiro com o que se sente.