Crítica: “Vilã” assume alter ego e reafirma versatilidade de Ludmilla

Crítica, álbum vilã de Ludmilla 2023.
Foto: DIvulgação.

Ludmilla lançou na última quinta-feira (24) o seu mais novo projeto intitulado “Vilã“, onde a artista embarca em uma personalidade de malvadona. A artista, que se colocou na lista de melhores apresentação do Rock In Rio e que se destaca como a primeira mulher negra a conquistar 1 bilhão de streams nas plataformas, lança seu novo álbum com 15 faixas, e rodeada de boas companhias.

O projeto em sí apresenta uma mistura vibrante do Pop, Funk e inspirações do ritmo caribenho que certamente agradará aos fãs da cantora. Ludmilla entrega um desempenho vocal forte e poderoso em todas as faixas do álbum, mostrando sua versatilidade como artista ao experimentar diversos gêneros, assim como fez em “Hello Mundo” (2019). O novo projeto encerra também o o popular “Numanice” com muito orgulho.

“Vilã” aborda os elementos mais melancólicos de seus ouvintes com “Eu Só Sinto Raiva” e “Me Deixa Ir”, se apega a inspiração em “Nasci Pra Viver” e “Gostosa com Intensidade” com forte influência do trap em ascensão, enquanto experimenta novos elementos musicais com as vibrantes “Sou Má” e “Vem Por Cima”. Além disso, a diversão vem mesmo com “Todo Mundo Louco”, “Socadona” e “Solteiras Shake”, faixas mais animadas para sua playlist de festa.

Capa de “Vilã” – Foto: Divulgação.

Ludmilla está disposta a abordar o novo e de forma muito segura. Aliás, não é de hoje que a artista se joga para experimentar novas possibilidades. Quem imaginou que a artista pop e funkeira se daria super bem no pagode, não é mesmo?

Para aqueles que acabaram se acostumando com uma Ludmilla mais “popular” com 2 álbuns de pagode em sequência, será, no mínimo, estranho dar de cara com o seu novo álbum. Mas isso não é necessariamente ruim, a proposta da artista é realmente se colocar a disposição de produzir novas possibilidades sem forçar a barra. E tudo isso só reforça mais ainda a versatilidade dela.

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